quinta-feira, 7 de julho de 2011

Coisas que seu tarólogo não irá lhe dizer


Boa tarde leitores!
Já a algum tempo eu venho conversando com algumas amigas que também jogam cartas, sobre a importância de saber passar a mensagem do oráculo de uma maneira satisfatória, sem deixar dúvidas sobre a interpretação, mas principalmente tendo tato e delicadeza para lidar com os problemas das pessoas, e até mesmo de se colocar no lugar das mesmas ao passar determinadas respostas do oráculo.
Antes que alguém diga algo, não sou a favor de mentiras, pelo contrário, prezo pela honestidade em meu trabalho. Porém sinceridade não esta ligada à falta de sutileza, e confesso que esses anos todos de leituras me fizeram aprender à saber lidar cada vez melhor com os problemas das pessoas. Digamos que me tornei um ser mais "humano".
Porém, nem sempre é fácil conduzir uma consulta, pois alguns consulentes imaginam que tarólogos tem poderes sobrenaturais ou algo do tipo, fazem perguntas confusas, e até mesmo pegadinhas para testar a leitura. O resultado, é claro, normalmente é trágico, pois o jogo vai acabar por responder "nada com nada".

Em outras ocasiões, as pessoas estão tão focadas em determinada coisa, que sequer prestam atenção ao que o tarot aponta (ex. quero meu ex de volta a todo custo e nem precisa me falar que vai surgir outra pessoa pois não estou interessada), fazendo com que a leitura seja totalmente improdutiva, e a pessoa sai do tarólogo com a sensação de "dinheiro jogado fora".
Alguns consulentes acabam procurando então, pessoas que os iludem, que falam somente aquilo que querem ouvir, e ai do tarólogo que é fiel ao oráculo, acaba sendo taxado(injustamente) de incompetente.
Gente, tem outra coisa, jogar tarot não é igual a fazer trabalhos espirituais, uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa. Eu como candomblecista, acredito sim e muito no poder da magia, mas tomem cuidado para não cair na mão de desonestos que oferecem consultas gratis e trabalhos espirituais, na maioria das vezes o barato sai caro, e o que vem depois que é problema.
O tarot serve para lhe dar uma orientação sobre a sua vida, e para isso, o tarólogo precisa interpretar o oráculo. De preferência, recomendamos que você consulente, seja honesto consigo mesmo e conosco, faça perguntas baseadas naquilo que deseja realmente saber. Não adianta sentar numa mesa de jogo querendo saber da vida afetiva e perguntar sobre o que sua chefe pensa de ti, lembre-se disso.


A minha última dica é: não pense que um tarólogo é infalível, pois podemos errar assim como qualquer pessoa. Muitas vezes a interpretação pode ser falha, ou até mesmo um detalhe que pode fazer a diferença passa despercebido. Por isso sempre é bom procurar tarólogos de sua confiança, evita que você saia da consulta chateado ou até mesmo confuso.





Por outro lado, encontrei um artigo bastante interessante na net, no site clube do tarot e gostaria de compartilhar aqui com vocês:



Dez coisas que o teu tarólogo não te diz
Ginny Hunt
 
Tradução de Marcos Alexandre
 
Tradução e adaptação por Marcos Alexandre
do texto 10 things your tarot reader won't tell you, de Ginny Hunt em
www.78notes.blogspot.com/2011/03/ten-things-your-tarot-reader-wont-tell.html
 
 
1. Eu não sei se a consulta lhe será útil. Espero que ela seja, mas mesmo quando temos uma compreensão clara do que estamos perguntando e eu tenho uma compreensão clara das cartas, elas podem não ser muito úteis e podem dizer apenas o que você já sabe.
2. Eu nem sempre tenho visões. Tarólogos nem sempre são videntes, assim como videntes nem sempre são tarólogos. Ocasionalmente tenho intuições e informações mediúnicas em uma consulta, mas não conte com isso porque elas acontecem aleatoriamente.
3. Eu não sei ler pensamentos. Eu não posso ler sua mente, então se você quer saber o que as cartas dizem sobre uma determinada situação, você deve me contar essa situação. Se você esconder uma informação crucial porque quer testar meus poderes, você poderá não obter a informação importante de que precisa. Isso ocorre porque a mensagem das cartas é filtrada através da minha própria consciência, e eu não posso falar sobre algo que eu não sei.
4. Eu quero que você faça perguntas sobre sua consulta. Eu prefiro que meus clientes estejam ativamente envolvidos na consulta. Sei que às vezes uma consulta parece que é uma simples troca em que você paga por uma leitura de tarô e eu a entrego – mas uma consulta de tarô não é como comprar um bolo em uma padaria: é sobre você e sua vida, e está mais para encomendar uma roupa sob medida e tê-la personalizada para você. Eu quero ter a sua participação durante todo o processo, e ouvir o seu feedback.
5. Você não pode fazer o que eu faço. Um tarólogo investe tempo, dinheiro e energia no estudo do tarô e no aperfeiçoamento de suas habilidades e técnicas. Eu não fico apenas recitando os significados das cartas escritos em um livro, pois certamente qualquer um pode fazer isso. Eu uso meus talentos e dons na leitura das cartas. Todo mundo pode cantar, mas isso não significa que todo mundo deve ir aos ídolos. Há uma razão pela qual sou pago por aquilo que faço. Mesmo que você leia bem o tarô para si mesmo, eu coloco objetividade e minha própria visão intuitiva na sua consulta – algo que você não consegue fazer sozinho.
6. Eu odeio quando as pessoas pedem consultas de graça. Eu sou um profissional e não estou sempre no horário de expediente. Eu mereço o mesmo respeito que você daria a qualquer outro profissional. Claro que temos amigos em várias profissões e podemos pedir a opinião profissional deles em diversos assuntos, isso é normal. Mas se você não pediria a um amigo médico para lhe consultar de graça, não me peça uma consulta de graça. Se eu oferecer uma consulta de graça, tudo bem – mas meus serviços geralmente são pagos.
7. Se eu não anunciar outros serviços, não espere que eu os forneça. Alguns tarólogos também têm habilidades em outras áreas, como astrologia, numerologia, reiki, etc. Mas um tarólogo não tem necessariamente conhecimento de outras práticas. Então, se você já chegar à consulta dando suas informações astrológicas ou numerológicas, seu tarólogo pode não saber o que fazer com elas.
8. Eu posso cometer erros. As cartas contam uma história e eu faço o meu melhor para aproveitar cada informação que se possa obter delas, mas eu sou humano e posso não perceber alguma coisa. Assim, me sinto mal quando uma situação se desenrola de uma forma que as cartas apontaram, mas que eu não percebi. Eu queria ter visto. Às vezes, as cartas não avisam sobre algo que acontece assim mesmo. Isso não é culpa minha. O tarô não é perfeito. É como quando na previsão do tempo uma tempestade surge do nada. Eu não sou perfeito. Eu posso não entender certas coisas. Eu cometo erros.
9. Eu não vou espionar os outros. Não me peça para ler as cartas sobre os seus vizinhos, seu primo ou “a outra mulher”. Não é que eu não possa ler sobre estas pessoas, pois eu posso. Mas qual será o benefício para você? Como você vai saber se o que estou dizendo é verdade? E como essas informações ajudarão você a decidir o que fazer em sua própria vida? Espere que a sua consulta foque em você, ajudando-o a assumir o controle de sua própria vida através de confirmações, afirmações e sugestões positivas para mudanças.
10. Não se apóie em mim, pois eu não sou sua muleta. Se você começar a me consultar para qualquer coisa, eu vou começar a me recusar a ler as cartas para você. O propósito da leitura de tarô é fazer você entrar em contato com sua própria intuição e com seu inconsciente, e dar-lhe ferramentas para fazer suas próprias escolhas. O tarô é uma maneira poderosa de limpar a confusão mental e emocional e de dar clareza, mas ele não toma decisões por você. Se você começar a sentir que precisa de uma consulta para praticamente tudo, isso não é saudável e eu vou me recusar a ler as cartas para você por certo tempo.
junho.11
Contato com o tradutor:
Marcos Alexandre - www.leiturademaos.wordpress.com
Outros trabalhos seus no Clube do TarôAutores
 link:
http://www.clubedotaro.com.br/site/p54_0_Marcos.asp

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