CARTA
DO BARALHO CIGANO E RUNA DO DIA 04/10/2013
Seu dia
pode ser a carta. Seu dia pode ser a runa. Seu dia pode ser a
síntese.
Uma
pequena ajuda em como melhorar sua vida, diariamente.
Este arcano do Baralho
Cigano fala sobre não confiarmos em todos que estão ao nosso redor.
Não devemos criar um mundo de fantasias, imaginando que todas as
pessoas devem ser fiéis, sinceros, honestos e ainda que gostem de
nós. Falsidades em todos os tipos de relação: profissional,
amorosa, familiar, de amizade.
Outro desenho que visa
ilustrar esta carta é a figura do Lobo, onde podemos entender a
famosa verdade “lobo em pele de cordeiro”. Cuidado com promessas
mirabolantes, ofertas e promoções “imperdíveis”, negócios “da
China”, propostas por certas “irrecusáveis”. Quem adora ser
elogiado, é onde será seduzido e cairá em arapuca.
Hoje é o dia propício
para os estelionatários conseguirem atingir seus alvos, mas
lembrem-se que se vocês acham que um estelionatário se julga um
experto, pensem que ele só se dá bem porque encontra outra pessoa
que se julga experta que pensa estar tirando vantagem. Ou seja, um
malandro mais experto encontra outro malandro, mas este sendo otário.
Não perca tudo o que
construiu e o que juntou só por causa de lábia de terceiros.
Esta runa invertida tem
a função de mostrar que há sentimentos que estão sendo colocados
à periferia, na escuridão, em uma verdadeira lama, no mangue.
Muitas vezes, devemos saber encarar os nossos maiores medos e
frustrações para podermos aprender a lidar com isso e assim, seguir
adiante.
Não se deve pensar que
seguirá adiante sendo o mesmo de antes, você superou e será uma
pessoa nova e melhor, capaz de lidar com aquilo que acontece fora de
seu querer. O sofrimento é necessário por vezes para que você
aprenda a suportar as adversidades da vida e ir moldando o seu
caráter com mais primazia, se tornando cada vez mais consciente de
sua própria humanidade, não indo contra os seus desejos e também
entendendo melhor os sentimentos dos outros.
O Livro
de Runas – Comentários de Ralph Blum – Tradução Luísa Ibanez.
3ª Edição. Editora Bertrand Brasil.
SÍNTESE
DO DIA
Os erros são os seus
maiores professores, acredito que muitas pessoas já ouviram ou leram
esta sentença. Eu creio muito nela e ainda posso afirmar que uma
pessoa normal aprende com os próprios erros, as pessoas inteligentes
aprendem com os erros dos outros, agora as pessoas desprovidas de
raciocínio aceitável não conseguem aprender com os próprios
erros.
O mínimo que se espera
de um ser humano saudável e consciente de suas ações é aprender
com os próprios erros. Entender desde pequeno que o fogo queima,
tomada dá choque, se tropeçar e cair deve-se levantar e não ficar
no chão chorando nem pela queda e nem pela dor da queda, faz parte
de todos. Identificar situações de perigo, entender que o medo é
um aviso do sistema nervoso de que você pode se dar mal – ou
simplesmente porque não conhece o que está à sua frente, que se
olhar direto pro sol afetará a vista, tantas coisas que aprendemos
em nosso crescimento, em nossa vida, que certas coisas ficam
programadas como “sabedoria” não só para si mesmo, mas para
todos os semelhantes.
E aquelas pessoas que
eu chamo de “desprovidas de raciocínio aceitável”, quem seriam?
Bem, eu não acho plausível chamar tais pessoas de “burras”,
pois o burro (animal) tem sua própria consciência como animal.
Estas pessoas são aquelas que insistem em repetir os mesmos erros,
em insistir nas mesmas ações, pensamentos e sentimentos, julgando
que os resultados podem ser diferentes em algum momento.
Quais seriam as pessoas
denominadas de “inteligentes”? As pessoas que aprendem com os
erros dos outros, vendo no que está dando errado na vida do outro,
seja nas ações, sentimentos ou ideias, e acaba adquirindo para si
como sua própria experiência o aprendizado do outro, mesmo sem ter
vivido aquilo. Mas é claro, deve-se saber a dose do que serve como
aprendizado individual e aquilo que pode ser levado como aprendizado
para todas as pessoas, pois a experiência é única, é a base de
ligação entre o conhecimento e a sabedoria. Só teoria não ajuda
ninguém a ter vivência. Observar a vida é uma forma de adquirir
conhecimento em como as coisas acontecem.
Depois de distinguir as
pessoas, podemos retomar a nossa história. Você deve estar inseguro
em realmente partir do porto onde está, como vimos na previsão de
ontem, é necessário deixar morrer aquilo que já não serve mais,
deixar para trás e começar algo novo, buscar novos horizontes,
deixando espaço navio para que as coisas novas possam ocupar o seu
lugar. Será que o que você precisa para poder deixar algo para trás
é de motivação? Bem, essa motivação seria você reconhecer seus
próprios erros e encará-los de frente e dar uma guinada na sua
situação sobre a consciência de si mesmo e das pessoas. Aprender
com os próprios erros faz você se tornar uma pessoa menos ingênua,
mais experta, até mesmo segura nas situações que envolver perigo.
A vida é uma escola,
os erros são os professores. Você nunca se forma, está sempre
estudando, pode até se tornar mestre em determinadas áreas, mas tem
sempre uma novidade em cada matéria. Se tornar um expert em um
assunto como a raposa, o fará conseguir sair de ciladas, de
identificar situações desagradáveis que tem por finalidade te
prejudicar, ainda assim saber identificar as pessoas que estão perto
de você.
Encare seus erros e
aprenda com eles, é o que o mundo espera de você. Não decepcione a
si mesmo. Parar e chorar e reclamar é a coisa mais comum a se fazer.
Mas saber reconhecer onde está errado e se tornar uma pessoa melhor,
é a melhor atitude para ter felicidade em tudo o que faz.
Paz, luz, amor e toda a
boa sorte do mundo a todos vocês!
Carolina d’Oxoguian
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