quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Você realmente sabe o que é e para que serve um jogo de Tarot?


(por Regina D'Osun)

O Tarô tem seus primeiros registros no século 14, desenvolvendo-se dai até chegar sua formação nos dias atuais. Quem o criou não sabemos, mas é comprovado que não tem origem egípcia ou mesmo cigano, sendo que tal ideia partiu de alguns pesquisadores de épocas passadas, que queriam determinar sua origem.
 
A leitura do Tarô em uma consulta busca respostas atuais para o momento da vida da pessoa, ou seja, avaliam fases, momentos, períodos e não tem o cunho fixo, apenas transitório, pois o resultado sempre irá depender das atitudes da cliente, pois cada um tem seu Livre Arbítrio. Não avaliamos a natureza do indivíduo, mas o período em que vive e como pode estar ou não, facilitando seu aprendizado dentro de determinada situação.

Previsões mais amplas ou fixas devem-se obter através de ciências que comportam essa linguagem, como a Numerologia, Astrologia, Quirologia, etc. O Tarô é um instrumento de orientação, onde podemos mostrar os caminhos a seguir, mas nunca afirmar com exatidão a direção. Um tarólogo não é senhor dos caminhos, muito menos um adivinho que pode determinar o que uma pessoa pode ou não fazer.
 
O verdadeiro tarólogo orienta e expõe as opções que podem auxiliar a resolver determinada situação, mas quem sempre deve decidir o que fazer é a pessoa que se consulta, pois caso assim não fosse, onde estaria o aprendizado, o crescimento?

Quando dizemos que determinada situação deve ser esquecida (quem já não ouviu – esquece esse rapaz ....), é por que vemos nas lâminas que a pessoa pode sofrer e se magoar mais do que já esta ferida, mas quem decide é sempre a pessoa, que deve buscar dentro de si mesma a direção. Cada um tem seu tempo, e o tempo é diferente para cada um.

Da mesma forma, quando falamos que algo de bom vai acontecer, isso só se concretizará se a pessoa realmente fizer algo para que isso aconteça, afinal, não é sentada num sofá vendo TV que o namorado/marido ideal vai entrar pela porta, não é mesmo?

Ouça, aprenda, valorize, pense e principalmente busque dentro de si mesma, junto com as orientações que lhe foram passadas, o melhor caminho ou a melhor decisão a ser tomada. Ninguém além de você poderá definir o que é certo ou errado, pois saiba: quem vai passar pelas consequências será somente você.

Bjs.

Regina de D´Osun

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